REFLEXÕES FORA DE PRUMO

É incrível como, nestas plagas, se confunde a expansão dos controles burocráticos do sistema de ensino com a melhoria da qualidade da educação.

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Esse fetiche por estatísticas, que é nutrido por burocratas com suas pedagogices modernosas, atesta de maneira cabal o tamanho da incompreensão que essas almas têm do que seja realmente educar.

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O fetiche que burocratas e doutos em educação nutrem pelo número de aprovações mutila, de modo vil, a intenção de ensinar e deforma a vontade de aprender.

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Uma reprovação não é um ato de exclusão social, conforme rezam os filhos bastardos de Paulo Freire. Reprovação é a consequência inevitável duma série de escolhas feitas por um sujeito no correr dum ano.

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Paulo Freire, o patrono do pau oco, entre outras coisas, é o pai do populismo pedagógico, que ignora que o educando deve ser encarado como o sujeito responsável pelas consequências de seus atos.

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Ignorar que o educando é um sujeito responsável e que, por isso mesmo, deve ser tratado como tal, é uma canalhice sem par que, definitivamente, aviltou todo o sistema educacional brasileiro.

Escrevinhado em 04 de novembro de 2019,

por Dartagnan da Silva Zanela.