QUASE UM POEMA


O progressista e o isentão
Típicos dessa triste nação
Rasgam de indignação
Todos os velhos andrajos
Das cansadas pregas
Do fiote da sua [des]razão
Quando as vozes bregas
Que habitam todos os pagos
Ousam discordar dos seus atos
Não engolindo seus argumentos
Costurados em boca de sapo
Untados com KY e parafina
Nominalmente democráticos
Paridos por uma massa cerebrina
Acadêmica, midiática
E dialeticamente falida.
Por isso eles ficam doidos da vida
Só porque o tiozão da esquina
Com seu celular pré-pago
Tem hoje mais credibilidade
Que eles e a grande mídia
Chique, fina e cretina.

Poetado por Dartagnan da Silva Zanela,
em 03 de novembro de 2019.

Comentários

Postagens mais visitadas