EXCRECÊNCIAS
Não espere nenhuma excelência
Desses mal paridos filhos duma
égua
Que vivem mal frojados de toca ou
beca
Para que não sejam facilmente
reconhecidos
E não sejam de pronto chamados educadamente
De excrecências pelo acebolado
povo sofrido
Que já está de saco cheio com
essa gente
Que falam de modo elegante e
polido
As mais absurdas barbaridades
possíveis
E, fazem isso, achando-se
incríveis,
Mas que, no fundo, bem lá no
fundo,
Não passam de almas horríveis
Que adoram fazer desse mundo
Um lugar triste e imundo.
Poetado
em 11 de novembro de 2019.
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