MATUTADAS DUM BEBEDOR DE CAFÉ
Desde a aurora dos tempos desta triste nação, tanto
historiadores e cientistas sociais, como cronistas e literatos dum modo geral,
sempre apontaram como sendo um dos maiores cancros de nossa aturdida sociedade,
o bacharelismo com seus rompantes e eructações de superioridade a reger os
descaminhos da brasilidade. Era, continua sendo e, ao que tudo indica,
continuará a ser por muito e muito tempo.
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Diante dos atuais acontecimentos, desencadeados pela decisão
dos Supremos, veio-me a mente algumas das lições que nos são ensinas através
das obras de René Girard e de Frédéric Bastiat. Lições essas que, por sua
natureza, em mim despertam temor e tremor e que, por isso mesmo, não podem ser
reduzidas e enquadradas no quadrinho bacharelesco que tantos, neste triste
país, nutrem um afrodisíaco apreço.
Escrevinhado por
Dartagnan da Silva Zanela,
em 10 de novembro de 2019.
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