NA BOCA DO SAPO
Pobre da nossa mãe gentil
Que por anos e anos a fio
Vê-se mordida e parasitada
Por essa instituída praga
Que gangrena tudo a fundo
Levando todos os brasileiros
A colocarem-se num doloroso luto
Vendo esse pútrido puteiro
Que tornou-se o país inteiro
Nas mãos desses carnicentos togados
Que com canetadas dignas de
alcoviteiros
Reduzem tudo ao vil império dos
malacos
Que avacalham com o Brasil todo,
inteiro,
Costurando o nosso futuro na boca
de sapos.
Poetado
por 17 de novembro de 2019.
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