ENTRE QUATRO PAREDES
No mundo
atual, nos são oferecidas algemas mil como se essas fossem asas que,
supostamente, nos auxiliariam para nos tornarmos livres feio um majestoso
sabiá.
Nas
cátedras, shoppings, tribunas, palanques, púlpitos, redes sociais, em todos os
cantos e lugares lá temos a presença de toda ordem de doutos larápios e de
falsos profetas nos oferecendo a mais vil forma de escravidão como se a dita
cuja fosse a mais sublime expressão de liberdade.
Pior! Não
são poucos os que acreditam nessa patacoada e acabam por cair nessa infame
arapuca de ilusões.
[i]
Uma vez ou
outra um idiota pode acabar dizendo algo inteligente aqui ou acolá e, de vez em
quando, um sábio pode falar uma e outra estupidez ali ou mais adiante.
Bem, frente
a essa obviedade ululante, cabe a cada um de nós saber discernir e ficar com
aquilo que é bom e aprender com o que é torto, pouco importando se isso tenha
vindo da preleção de um sábio ou do boquejar dum tonto.
Saber fazer
isso não é o suprassumo da sabedoria. De jeito maneira. É apenas uma regra
elementar para podermos viver razoavelmente bem com um cadinho de prudência e
não sermos tão facilmente feitos de bobo.
[ii]
É
impressionante como muitas pessoas, imersas num clima de histeria até o tutano,
acabam usando levianamente a palavra genocídio para expressar sua insegurança.
Tal atitude, além de refletir uma profunda fragilização da alma do indivíduo,
demonstra uma imensa falta de respeito por todos aqueles que, de fato, foram
vítimas dum genocídio.
Escrevinhado
por Dartagnan da Silva Zanela.
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