UMA PÁGINA DO DIÁRIO DA GROTA


Se temos certeza [absoluta] de que somos pessoas muito sabidas, ao ponto de [tolamente] dizermos diante do espelho da vaidade que somos sujeitos profundamente críticos, não há dúvida alguma que estamos prontinhos para sermos engambelados por qualquer um. É só uma questão de tempo e oportunidade.

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Toda pessoa normal tem dúvidas quanto aos pontos de vista defendidos por ela. Já o militante esquerdista típico, não; esse tem plena convicção de que suas crenças e crendices são verdades imorredouras, firmadas em clarividentes leis histéricas, digo, históricas.

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Qualquer um que julgue os problemas do Brasil, tomando como referência a sujeira do seu umbigo, não vale a farinha que come. Não mesmo.

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A CPMI dos memes foi brindada com a indefectível presença do General Santos Cruz e, ao que tudo indica, tal visita irá render muuuiiitos memes.

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Houve um tempo em que homens que se apresentavam como “irmãos de armas” não tinham medo de nada, nem mesmo de tiros cantando feito sinfonia no ouvido. Bons ou maus, esses homens eram e são figuras admiráveis pela sua coragem. Não há dúvida alguma sobre isso. Porém, hoje, ao que tudo indica, há alguns senhores que se apresentam como “irmãos de armas” que ficam em pandarecos com a presença de uma saraivada de twitters cáusticos. É. Confesso: acho isso simplesmente deprimente.

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O ponto silente é sempre o “x” da questão.

Escrevinhado entre 24 e 30 de novembro de 2019.



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