REFLEXÕES DA GROTA # 005
A malícia faz parte do jogo político. Sempre fez e sempre
fará. O problema é que muitos fazem da malícia, em si, o fundamento da sua
prática política e, do oportunismo rasteiro, o princípio norteador da sua
ideologia. E, gente deste naipe pútrido, além de ser um puta cravo a ferir o
bem comum e o interesse público, acaba servindo sonsamente, para a
implementação de toda ordem de projetos totalitários cujos autores não tem o
menor pudor de recorrer a qualquer meio escuso para realização de seus fins
malditos. Desde favores miúdos até mensalões, essa raça de víboras maliciosas,
com sua esperteza de momento, enoja qualquer um que seja minimamente decente.
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No contexto atual, a tal democracia, na boca de muitos, não
passa duma palavra que serve apenas, de modo canhestro, para dar ares de
legitimidade para práticas, ideias e representações que não tem nada que ver
com a dita cuja da democracia.
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Algumas pessoas gostam de bater no peito pra dizer que são
profundamente democráticas; e, elas fazem isso, não porque sejam convictamente
defensoras da dita cuja. Não. Não é bem assim não. Muitíssimas vezes, essas
pessoas assim procedem, porque acreditam – cônscias ou não disso - que se elas
se apresentarem como alminhas portadoras do rótulo de "100% democrático",
isso irá dar a impressão - para si mesmas e, principalmente, para os seus
iguais - de que elas seriam as coisas mais fofas e boazinhas deste e de todos
os mundos, possíveis e pensáveis. Sim, sei que isso é ridículo pra caramba, mas
é mais ou menos assim que toca a banda criticamente crítica dessa galera que
acredita pairar acima e além do bem e do mal, jurando de pés juntos e de mãos
dadas que Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e tutti quanti seriam cândidas
democracias e que, o Brasil atual, estaria vivendo sob a égide duma truculenta
ditadura. Enfim, essa é toda a democracia dessa gente linda e estilosa.
Escrevinhado em 15 de
setembro de 2019,
por Dartagnan da Silva
Zanela.
Do fundo da Grota: http://zanela.blogspot.com
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