ENTRE FADAS E HISTORIADORES
A História é muito parecida com
os contos de fada. Muito mesmo. A diferença fundamental entre uma e outra é
que, a primeira, procura narrar feitos que de fato aconteceram; já os segundos
nos ensina verdades por meio de estórias que nunca ocorreram, mas que, ao seu
modo, são vividas por cada um de nós.
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É fácil dizer para os outros que
podemos, e devemos, tirar muitas lições duma derrota, seja ela grande ou
pequenina. É fácil dizer porque é a mais pura verdade e, por isso mesmo,
difícil de ser aprendida quando somos nós que estamos diante duma derrota que
temos de aceitar e dela tirar algo de bom para nossa porca vida.
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Nos tornamos cidadãos, de fato,
na medida em que nos doamos para a sociedade e não na proporção que nos
servimos dos nossos concidadãos.
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Mar bom nunca foi academia de
bons marinheiros, da mesma forma que pequenos outeiros nunca serviram de escola
para grandes alpinistas. Por essas e outras que todas essas tranqueiras
pedagógicas, que hoje infestam o nosso triste país de alto a baixo, deste as
casas até as instituições de ensino, indubitavelmente são as colunas de
sustentação deste sistema de gestação de fracassos humanos que se tornou a
educação brasileira e que, ao seu modo, se vê refletida em nossa sorumbática sociedade.
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Não é o uso de uma e outra
traquitana tecnológica que garante uma boa educação, porque o caminho para isso
somente pode tornar-se possível quando temos o encontro duma personalidade
realizada com uma ciosa por realizar.
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Uma sociedade onde se combate a
ideia de que educar seria sinônimo de impor e impor-se limites, definitivamente
é uma sociedade condenada a mergulhar na mais obscura barbárie.
Escrevinhado por
Dartagnan da Silva Zanela,
em 01 de julho de 2019.
O limite necessário tem que fazer parte da educação formal ,sem limites vem o sem carater,sem moral etc..... e ai a sociedade está vulneravel a toda barbarie.
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